7 de dezembro de 2015

VERBOS IRREGULARES

Verbos Irregulares – algumas dificuldades

Por Margarida Moraes
empregovirtual.blog.br
 
Dias atrás, ao assistir a um telejornal, chamou-me a atenção uma jovem advogada que dava uma entrevista. Não consigo lembrar-me ao certo qual era o assunto porque um deslize cometido por ela foi tão gritante aos meus ouvidos que ofuscou o assunto principal da reportagem. Disse a tal moça algo assim: “ Se eles preverem (…)”, o que me trouxe à mente a dificuldade que alguns tempos verbais apresentam para grande parte das pessoas.
 
Vamos analisar detalhadamente o erro que a entrevistada cometeu e os motivos que possivelmente induziram-na ao engano.

O verbo empregado pela moça foi o ‘ver’, conjugado (ao menos, foi a tentativa dela) no Futuro do Subjuntivo. Esse verbo é classificado como irregular, o que significa que, ao longo da conjugação, seu radical sofre alterações. Para complicar, o tempo verbal também tem particularidades dignas de nota. Vamos a elas:

Existem, dentro dos paradigmas (modelos) de conjugação verbal, os chamados tempos primitivos e os tempos derivados. Isso significa dizer que há tempos que são ‘filhotes’ de outros. Os tempos primitivos são Presente do Indicativo, Pretérito Perfeito do Indicativo e Infinitivo Impessoal. Sabendo-se esses três, podemos obter os demais tempos, a partir da aplicação de algumas ‘fórmulas’ quase matemáticas (não se assustem, é simples! Apenas subtração será envolvida hehe).

No caso específico do erro da entrevistada, o tempo que ela pretendeu empregar foi, como já dissemos, o Futuro do Subjuntivo. Esse tempo é derivado do Pretérito Perfeito do Indicativo e a ‘fórmula’ para a obtenção é a seguinte:
Tomemos o Pretérito Perfeito do Indicativo do verbo VER:

Eu vi
Tu viste
Ele viu
Nós vimos
Vós vistes
Eles viram

Agora, vamos utilizar apenas a 3ª pessoa do plural: viram. A fórmula é a seguinte:
3ª pess pl – am = 1ª pess sing Futuro do Subjuntivo
Aí, a partir da 1ª pess, é só conjugar as outras, usando o novo radical obtido (radical secundário). Ficará assim, com as conjunções quando ou se que dão ‘uma mãozinha’:
Viram – am = (quando eu) vir
Quando/Se
Eu vir
Tu vires
Ele vir
Nós virmos
Vós virdes
Eles virem

Mas… esse não é o verbo “vir”? Não! É o “ver” mesmo! Se aplicarmos a mesma fórmula ao vir, obteremos o seguinte:
3ª pess pl = eles vieram
Vieram – am = (quando eu) vier
Quando/Se
Eu vier
Tu vieres
Ele vier
Nós viermos
Vós vierdes
Eles vierem

Outros verbos irregulares costumam apresentar dificuldade semelhante, como o pôr (quando eu puser); fazer (quando eu fizer); trazer (quando eu trouxer); dizer (quando eu disser); ter (quando eu tiver); manter (quando eu mantiver) e assim por diante.

E o que teria levado a moça a conjugar erroneamente esse verbo? Bem, se aplicarmos a mesma ‘fórmula de derivação’ a um verbo regular, o resultado obtido na 1ª pess sing do Futuro do Subjuntivo terá aparência de Infinitivo. Como no verbo cantar:

Pretérito Perfeito do Indicativo
Eu cantei
Tu cantaste
Ele cantou
Nós cantamos
Vós cantastes
Eles cantaram
3ª pess pl – am = 1ª pess sing Futuro do Subjuntivo = Cantaram – am = (quando eu) cantar
“Quando eu cantar”… Esse “cantar” fica parecendo Infinitivo, mas é mera coincidência, ele é mesmo o resultado da derivação. Como nos verbos regulares essa coincidência se repete, algumas pessoas se atrapalham e acabam usando o infinitivo e não a forma derivada, principalmente nos verbos irregulares que lhes parecem ‘estranhos’. A entrevistada cometeu esse deslize: usou o ‘prever’, como base para a conjugação, errando assim o tempo verbal, como usam por aí ‘quando eu pôr”, quando eu fazer” etc, todos resultados do mesmo equívoco.
Até a próxima!


Margarida Moraes é formada em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), onde também concluiu seu mestrado. Mais de 20 anos de experiência, corretora do nosso sistema de correção de redação e responsável pela resolução das apostila de Linguagens e Códigos do infoenem, a professora é colunista de gramática do nosso portal . Seus textos são publicados todos os domingos. Não perca!

Fonte: https://www.infoenem.com.br/verbos-irregulares-algumas-dificuldades/
Acesso em 07/11/2015 

REVOLUÇÃO DE 1930

Veja detalhes da Revolução de 1930 no Brasil

Por Fernando Buglia
pt.slideshare.net
 
Como já vimos aqui no InfoENEM, após a proclamação da República em 1889 (clique aqui para ver ler o artigo), o Brasil passou pelo período denominado República Velha. Nela vigorou a Política do Café com Leite, alternando o poder político entre Minas Gerais e São Paulo (veja mais detalhes). Entretanto, esse período foi seguido por uma série de conflitos e revoltas. Hoje vamos estudar a Revolução de 1930, que alterou os rumos da política brasileira.
 
No ano de 1929, com a Quebra da Bolsa de Valores nos Estados Unidos, as exportações cafeeiras, que tanto sustentavam a economia do Brasil, foram afetadas, porque os Estados Unidos eram grandes consumidores, mas com a crise precisaram cortas produtos não essenciais – e o café estava incluso nisso.

Além disso, vemos o Brasil passando por um grande descontentamento da população com os presidentes. O governo de Artur Bernardes (1924-1926) foi um exemplo disso, havendo várias revoltas militares para tirá-lo do poder.

Sob este contexto, ao fim de seu governo, o presidente paulista Washington Luís deveria indicar um mineiro para as eleições, mas ele indica outro paulista: Julio Prestes. Então, o presidente de Minas Gerais (o mesmo que Governador de Estado na época), forma a Aliança Liberal (AL), com a união das oligarquias de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba.

Pela primeira vez, a oposição tinha realmente possibilidades de ganhar uma eleição. A AL indica Getúlio Vargas e João Pessoa como candidatos à presidência e vice-presidência, mas, através de uma fraude eleitoral, Julio Prestes é eleito.
Entretanto, João Pessoa morre assassinado num contexto de lutas regionais, o que fez parecer que o governo atual calava seus opositores, e também sob a crise econômica que assolava o país, o governo de Prestes começa a ficar impopular. 

Assim, uma revolta militar parte do sul, com o objetivo de tirá-lo do poder, o que ocorre facilmente. Getúlio Vargas assume a presidência do país, dando início ao Governo Provisório entre 1930 e 1934.

Fonte: https://www.infoenem.com.br/veja-detalhes-da-revolucao-de-1930-no-brasil/
Acesso em 07/11/2015 




1 de dezembro de 2015

UM POUCO DE GEOGRAFIA

Veja o que é o El Niño e Saiba Seus Principais Efeitos

Por Matheus Andrietta
ambienteacreano.blogspot.com
Muito se fala sobre o fenômeno oceânico-atmosférico chamado de El Niño, que está acontecendo no ano de 2015. Hoje iremos entender do que se trata e quais as consequências para a vida do planeta como um todo, lembrando que este assunto pode aparecer no Enem nas questões de Geografia, da prova de Ciências Humanas.
 
O El Niño se caracteriza pela ocorrência do aquecimento superficial das águas do Oceano Pacífico e redução dos ventos alísios, aqueles que sopram de altas pressões subtropicais para baixas pressões equatoriais (leste para a oeste). O período de acontecimento é irregular, podendo ser de 2 a 7 anos, sendo cíclico, no qual cada ciclo tem em média 9 a 12 meses. Começa a ser percebido entre março e junho de um ano, até atingir seu máximo entre dezembro e abril e ir enfraquecendo entre maio e julho.

O fenômeno é natural, mas as causas ainda são desconhecidas por estudiosos do clima. Quando o aquecimento ocorre, as correntes atmosféricas ou massas de ar são alteradas e isso afeta o clima mundial.

As consequências do fenômeno são: o vento soprando com menos força na região central do Pacífico; aumento de tempestades tropicais na mesma região; intensificação da seca na região nordeste do Brasil, Indonésia, Índia e Costa Oeste da Austrália; acúmulo de água quente fora do normal e aumento das chuvas na América do Sul; além de outros efeitos que ainda estão sendo estudados pelos climatologistas, como o aquecimento do inverno na região central dos Estados Unidos, do verão na Europa e a seca na África.

O evento climático possui o nome de El Niño pelo fato de acontecer em dezembro, próximo ao Natal, fazendo referência ao Menino Jesus (Ninõ Jesus, em espanhol). O nome foi dado por pescadores da região e usado também pelos especialistas. Seu maior efeito ocorreu nos anos de 1997 e 1998 e o de 2015 vem sendo considerado um evento intenso.

Fonte: https://www.infoenem.com.br/veja-o-que-e-o-el-nino-e-saiba-seus-principais-efeitos/
Acesso em: 01/12/2015 

30 de novembro de 2015

FIQUE ATENTO A ESSAS EXPRESSÕES!

Cuidado Com as Expressões “Quase” Gêmeas

Por Margarida Moraes
www.itsitajuba.com.br
Muitas pessoas têm, entre seus amigos, um caso de irmãos gêmeos. E alguns gêmeos, os mais engraçadinhos, têm o hábito de pregar peças nos outros, fazendo-se passar um pelo outro, criando quiproquós, sem maiores prejuízos além de um pouco de confusão e muitas risadas.
 
Há, entre as muitas expressões e locuções da nossa língua, algumas que, não sendo exatamente gêmeas, também causam confusão, mas neste caso COM prejuízo… prejuízo na comunicação. Vejamos alguns desses ‘falsos gêmeos’ e seu emprego correto:

Ao encontro de X De encontro a

O Poetinha1 já dizia que “a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida”. Desencontro é o que se vê no emprego dessas duas irmãs gêmeas, principalmente quando alguém quer fazer uma ligação entre as próprias ideias e às de outrem. Para ajudar a esclarecer o emprego adequado, vamos contar com a ajuda de outro expoente da música brasileira, Tim Maia:
Eu preciso te falar,
Te encontrar de qualquer jeito
Pra sentar e conversar,
Depois andar de encontro ao vento.(…)
(In: http://www.vagalume.com.br/tim-maia/um-dia-de-domingo-2.html Acesso em 27-11-2015)
Para ter essa sensação boa causada pelo vento, temos que andar contra ele e é exatamente isso que significa a expressão “de encontro a”: se suas ideias vão de encontro às de alguém, vocês pensam de maneira contrária.

No caso de você concordar com as ideias de outra pessoa, é o caso de empregar a quase gêmea “ao encontro de“:

Minhas ideias vão ao encontro daqueles que defendem os princípios democráticos.

Para o pessoal de Exatas memorizar bem esse caso, que tal pensar que as duas expressões são como dois vetores de mesma direção e sentidos opostos?

Em vez de X Ao invés de

Novamente teremos significados diferentes e, por isso, não poderemos empregar indistintamente qualquer uma das duas irmãs.

A expressão “em vez de” deve ser usada com o sentido de “no lugar de”, como na música da dupla Leandro e Leonardo:
Em vez de você ficar pensando nele
Em vez de você viver chorando por ele
Pensa em mim,
Chore por mim,
Liga pra mim,
Não, não liga pra ele
(In: http://www.vagalume.com.br/leonardo/pense-em-mim.html Acesso em 27-11-2015)
Ou ainda, um sambinha gravado pela Carmen Miranda para reforçar o emprego do tal “em vez de” e, de brinde, uma metonímia:
Vestiu uma camisa listrada e saiu por aí,
Em vez de tomar chá com torradas ele bebeu parati*,
Levava um canivete no cinto e um pandeiro na mão,
E sorria quando o povo dizia: sossega leão, sossega leão.
http://www.vagalume.com.br/carmen-miranda/camisa-listrada.html Acesso em 27-11-2015)
* parati – metonímia para cachaça em referência ao lugar pelo produto

Ou seja: no lugar de fazer uma coisa, faça outra diferente.

Já a expressão “ao invés de” carrega a informação de que algo saiu ao contrário, as duas informações devem ser opostas, como na frase:

Tomou os remédios, mas ao invés de melhorar, piorou.

A nível de X Em nível de

Bem, este não é um caso de gêmeas ou de falsas gêmeas… “A nível de” NÃO existe!!! O que existe são as expressões em nível de e ao nível de e são usadas da seguinte maneira:

– “em nível de” significa “no âmbito de”, mas não é essencial nas frases, como se vê aqui:

A decisão foi tomada em nível de gerência.

Mas pode muito bem ficar somente:

A decisão foi tomada pela gerência.

– “ao nível de” significa à altura de:

Santos fica ao nível do mar.

A competência dele está ao nível do cargo.

Assim, se buscamos, entre outras qualidades do texto, a concisão, vamos empregar apenas o necessário!

Até a próxima matéria da coluna de gramática do Portal infoEnem!


1. Apelido atribuído por Tom Jobim a Vinícius de Moraes
 
Fonte: https://www.infoenem.com.br/cuidado-com-as-expressoes-quase-gemeas/
Acesso em: 30/11/2015

UM POUCO DE QUÍMICA

Veja os Tipos de Substâncias Químicas e Alotropia

Por Matheus Andrietta
 
Tipos de Substâncias
 
As substâncias químicas podem receber inúmeras classificações conforme critérios específicos e que serão abordados futuramente. O que nos interessa aqui é a classificação dessas substâncias de acordo com o número de elementos que as formam.

Basicamente, existem dois tipos de substâncias: simples e compostas.

As substâncias simples são aquelas formadas por um único elemento químico. Por exemplo: O2 (gás oxigênio), O3 (ozônio), Cl2 (Gás cloro), H2 (Gás hidrogênio) etc.

Já as substâncias compostas, por sua vez, são aquelas formadas por mais de um elemento químico. Exemplo: KCl (cloreto de potássio), H2SO4 (ácido sulfúrico), H2O (água), CO2 (dióxido de carbono ou gás carbônico), NaHCO3 (bicarbonato de sódio) etc.

Alotropia

Um conceito muito comum da Química e sempre em alta no Enem e nos vestibulares mais tradicionais é a alotropia. É um termo relativamente simples, contudo pode confundir muitos vestibulandos experientes por conta do cansaço na hora da prova. Mas afinal, o que é alotropia?

É um fenômeno químico no qual um mesmo elemento determina diferentes substâncias simples. A essas substâncias, dá-se o nome de formas alotrópicas ou alótropos.

Por exemplo:

O carbono é um elemento químico que, quando disposto em diferentes quantidades, determina diferentes substâncias. A saber:
  • Grafite – Fórmula molecular Cn, com n= número de átomos– é um dos alótropos do carbono. Apresenta geometria de hexágonos consecutivos. É bom condutor de calor e eletricidade.
  • Diamante– Fórmula molecular Cn – outro alótropo do carbono, apresenta estrutura tetraédrica. Tem dureza extrema, brilho característico, ângulo de lapidação etc. Para se ter uma noção da sua rigidez, quando se realiza a lapidagem, um diamante é raspado em outro como parte do processo.

    diamante_grafite
  • Fulereno – C60- assemelha-se a uma bola de futebol. Por essa razão é chamado também de futeboleno. É um lubrificante muito eficiente, porém pouco utilizado devido ao seu preço elevado.futeboleno
Não só o carbono, mas também outros elementos químicos apresentam formas alotrópicas, como o oxigênio que tem os alótropos O2 e O3, o fósforo, nas categorias branca (P4) e vermelha (P5) – utilizada em palitos de fósforo – e o enxofre nas formas rômbica e monoclínica.

Vale elucidar que a alotropia é um processo ligado a substâncias SIMPLES, até porque não haveria sentido falar de alotropia para substâncias compostas. Além disso, alótropos dificilmente apresentam propriedades físicas e químicas semelhantes.

É isso! Até a próxima!

Fonte: https://www.infoenem.com.br/veja-os-tipos-de-substancias-quimicas-e-alotropia/
Acesso em: 30/11/2015 

27 de novembro de 2015

HISTÓRIA NO ENEM

História Geral no Enem - Compreenda a Crise de 1929

Por Matheus Andrietta
 
Um assunto muito cobrado nos vestibulares é a Crise de 1929, também chamada de A Grande Depressão, que começou nos Estados Unidos e repercutiu pelo mundo inteiro. Ela causou grande impacto nas economias, inclusive no Brasil, onde a exportação cafeeira foi seriamente prejudicada. Hoje o infoEnem irá abordar este tema da área de Ciências Humanas, explorando suas causas e consequências.
 
No início do século XX, os Estados Unidos eram o exemplo no assunto consumismo, fazendo com que nações tivessem sua balança comercial atreladas ao país, tanto em comércio, quanto em empréstimos, incentivado o american way of life. Ao mesmo tempo, havia alta especulação financeira, ou seja, a população começava a investir seu dinheiro na compra de ações, porque existia uma esperança em lucrar nas empresas e negócios que iam muito bem no período.

Entretanto, após a Primeira Guerra Mundial, no período entre os anos 1918 a 1928, o ritmo de vendas e de produção diminuiu, pois em tempos de paz, o consumo ficou mais baixo que no período de guerra. Assim, o lucro das empresas foi diminuindo, causando uma grave recessão no país, seguida por alto índice de desemprego. A população, achando que os lucros com as ações melhorariam em breve, começaram a fazer dívidas, ao mesmo tempo em que as nações do restante do mundo deixavam de comprar os produtos dos EUA por estarem se reestruturando internamente.

Logo, as empresas norte-americanas ficaram com muitos produtos em estoque, entrando em crise. E essas mesmas empresas tinham ações na bolsa.

Assim, no dia 24 de outubro de 1929, 16 milhões de títulos foram colocados à venda, sem que aparecesse nenhum comprador. Isso ocasionou o crash da bolsa de valores de Nova Iorque. Investidores milionários perderam toda a sua fortuna, alguns se suicidaram, trabalhadores perderam seus empregos, nações foram afetadas como um efeito dominó. O Brasil foi afetado na economia cafeeira, pois os EUA eram grandes compradores de café e com a crise, esse comércio diminuiu de maneira drástica.

Para a solução do problema, o recém eleito presidente Roosevelt estruturou a política do New Deal de intervenção do Estado na Economia. Mas isso já é assunto para outro artigo.

Até a próxima!

Fonte: https://www.infoenem.com.br/historia-geral-no-enem-compreenda-a-crise-de-1929/
Acesso em: 27/11/2015

25 de novembro de 2015

QUÍMICA - LEIS DE KEPLER

Conheça e Entenda as Três Leis de Kepler

Por Fernando Buglia
 
www.famousscientists.org
Johannes Kepler (1571-1630), foi um brilhante matemático e também astrônomo alemão. Familiarizado com a astronomia desde criança, Kepler teve a oportunidade de observar diversos fenômenos durante a sua infância. No período em que estudava astronomia, foi marcado por várias brigas e reconciliações com Tycho Brahe, astrônomo dinamarquês. No entanto, após a morte de Tycho, Kepler teve acesso as anotações do amigo e então conseguiu formular as leis que regem o movimento dos planetas.
Essas leis são conhecidas como as três leis de Kepler, pertencem ao conteúdo de Física do Enem e serão o nosso objeto de estudo no artigo de hoje.

Primeira Lei de Kepler

Através da rigorosa observação da movimentação dos planetas, Kepler percebeu que estes podiam ser regidos por regras matemáticas muito simples. Assim, em sua primeira lei, ele propôs que os planetas não seguiam uma trajetória circular, mas sim uma trajetória elíptica e que o sol sempre estava sobre um dos focos da elipse. A partir dessa lei, teremos dois pontos principais: um em que o planeta estará com a maior distância possível do sol, que é chamado de afélio e um outro ponto em que o planeta está mais próximo do sol, que é denominado periélio. Veja a figura abaixo:
kepler2

Segunda Lei de Kepler

Em sua segunda lei, o astrônomo afirma que as trajetórias realizadas pelos planetas varrem áreas iguais em intervalos de tempo iguais. Também é conhecida como lei das áreas, ela teve como consequência a condição de que, quanto mais afastado do sol estiver um planeta, maior será a sua velocidade. Sendo assim, com o que vimos da primeira lei podemos concluir que a velocidade de um planeta será máxima quando este estiver sobre o periélio e mínima quando estiver sobre o afélio.

Terceira Lei de Kepler

Também conhecida como lei dos períodos, a terceira lei de Kepler diz que a razão entre o quadrado do período de um planeta pelo cubo de seu raio médio será sempre igual a uma constante. O raio médio de um planeta é calculado como a metade da distância entre seu periélio e seu afélio. Com isso, podemos facilmente concluir que quanto mais distante estiver um planeta do sol, maior será o seu período de rotação. Devido ao avanço da tecnologia, isso pode ser facilmente observado hoje em dia, mas essas leis foram um grande marco para a astronomia e para toda a ciência! Equacionando a terceira lei, temos que:
keple
Onde k será a mesma constante para todos os planetas.
Por fim, percebemos que as leis de Kepler possuem uma simplicidade muito grande, sendo de fácil entendimento e execução. Porém, se tratam de constatações muito importantes e funcionam perfeitamente a 5 séculos, sendo fundamentais para a compreensão e desenvolvimento de toda astronomia atual.

Fonte: https://www.infoenem.com.br/conheca-e-entenda-as-tres-leis-de-kepler/
Acesso em: 25/11/2015 

24 de novembro de 2015

ENEM 2016 - POSSÍVEIS TEMAS PARA REDAÇÃO

Confira os 20 Possíveis Temas da Redação do Enem 2016

Por Matheus Andrietta
enem2016.biz
Como muitos sabem, a nota final do Enem é composta pela média entre a pontuação do candidato em 5 áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Linguagens e Códigos, Matemática e Redação. Dessas, a redação recebe sempre um enfoque peculiar porque muitos estudantes (e até mesmo os professores e público em geral) ficam ansiosos em saber qual será o tema, ou seja, sobre o quê o vestibulando terá que dissertar.
 
De fato, muitos candidatos relatam realizar a redação com mais segurança e tranquilidade quando já estudaram ou escreveram sobre o tema pedido. Até mesmo se o tema foi discutido de maneira peripatética no seu cotidiano. É com esse objetivo que lançamos hoje a lista abaixo com breves explicações sobre os principais assuntos que, devido à sua atual importância na sociedade, podem ser tema de redação do Enem 2016.

Primeiramente, devemos lembrar que tema é um assunto mais específico, mais focalizado. Relembre a diferença entre esses dois conceitos. Assim, os assuntos aqui listados podem aparecer na prova com alguns detalhes ou especificações diferentes, mas tendo o mesmo centro de discussão. Vamos lá?

1. Espaços de convivência

Nos últimos anos, temos observado que os espaços de convivência tem sido cada vez mais fechados, como shoppings, lanchonetes, etc enquanto que os espaços públicos, como praças, têm perdido seu uso social. Pense sobre as causas e consequências dessa transformação.

2. Indústria alimentícia

Outra modificação na sociedade atual é sobre a forma de nos alimentarmos. Fast food, transgênicos, entre outros pontos geram inquietações sobre a qualidade dos alimentamos que consumimos. É interessante questionar o impacto disso na saúde e no modo de vida da população.

3. Desigualdade racial

Negros, índios, imigrantes, etc são minorias em questão de direitos e oportunidades na sociedade brasileira. Isso gera violência, discriminação, desigualdade salarial, entre outras problemáticas que devem ser urgentemente discutidas em nossa realidade.

4. População LGBT

Outro grupo social que sofre constante discriminação e violência na sociedade brasileira é a população LGBT. Essa é uma discussão que necessita ser feita, além da urgência em pensar soluções, como o exemplo do programa Transcidadania em vigência atualmente na Prefeitura de São Paulo.

5. Intolerância religiosa

Cada vez mais, a sociedade tem percebido uma gama maior de religiões. Essa diversidade tem causado intolerância de umas com as outras, além de estereotipação e visão errada de muitas delas, como islamismo e umbanda, por exemplo. É interessante pesquisar os principais conflitos e as consequências que já ocorreram por intolerância religiosa.

6. Xenofobia nas imigrações

O mundo tem vivido ondas de imigração e a chegada dessas pessoas em outros países tem sido, na maioria das vezes, hostil, além de sofrerem preconceito simplesmente pela sua nacionalidade – que é a definição de xenofobia. Exemplo disso é a população síria que tem vivido na França.

7. Responsabilidade ambiental das empresas

A ideia de sustentabilidade nas empresas sempre foi algo discutido, mas agora, principalmente por causa do acidente da Vale em Minas Gerais, a responsabilidade socioambiental das corporações é ainda mais preocupante e passível de discussão. É importante estudar esse caso e estar atento às consequências e repercussão que ainda acontecerão no decorrer de 2016.

8. Pequenas corrupções

A ética pode ser discutida em diversos aspectos e situações. Uma delas é sobre as ações cotidianas que cometemos, como furar fila, estacionar em local para deficientes e idosos, falsificar documentos e atestados etc. A problemática dessas pequenas corrupções deve ser refletida e analisada.

9. Moda e individualidade

Cada vez mais, as pessoas têm utilizado a maneira de se vestir como um reflexo de sua personalidade. A relação entre a moda e a busca de individualidade dos sujeitos pode ser analisada como um fenômeno contemporâneo que tenha implicações nas relações sociais.

10. Trote nas universidades

O trote é visto como a confraternização e socialização dos ingressantes (bixos) de uma universidade com os estudantes mais antigos. Porém, essa relação, por se dar de forma hierárquica, muitas vezes se tornando abusiva, gerando casos de violência, bullying etc.

11. Sistema prisional brasileiro

O sistema carcerário brasileiro está superlotado e encontra-se com várias deficiências e problemáticas. Será a prisão, como ela é hoje, o melhor jeito de lidar com a população penal? Tanto os problemas como alternativas devem ser discutidas urgentemente no Brasil.

12. Violência urbana

A violência urbana pode incluir estupro, assaltos, linchamentos etc. Nesse caso, é importante estudar as especificidades de cada tipo de violência e levantar algumas reflexões, como as causas, se porte de armas aumentaria ou não a violência, a segurança pública, entre outros pontos.

13. Ativismo nas redes sociais

As redes sociais têm sido usadas para movimentar causas sociais. Desde campanhas e curtidas até o agendamento de manifestações na rua. Esse fenômeno merecer ser estudado para refletir se é benéfico e se realmente traz modificações e reflexos na vida real.

14. Cotas nas universidades

Existem diferentes tipos de cotas (por renda, para escola pública, para deficientes e para etnias) nas universidades e algumas estão interligadas. Antes de pensar se são justas ou benéficas, é importante sair do senso comum, já que tem muita informação errada divulgada por aí, e pesquisar como as cotas realmente funcionam e quais são seus resultados.

15. Conceito de família

O conceito de família tem sido muito discutido por causa do projeto de lei que define família como a união entre homem e mulher. Mães solteiras, avôs que criam netos, famílias homo-normativas e vários outros casos, dessa forma, ficam excluídos da noção de família e dos direitos cabíveis a eles, como programas de assistência social e adoção.

16. Estética e saúde

A valorização de um padrão de beleza causa preocupação de muitas pessoas pela sua estética. Academias, cirurgias plásticas e dietas são exemplos disso. Em muitas pessoas, isso também causa doenças como anorexia e outras complicações. É importante analisar a relação e os limites entre a estética e a saúde.

17. Modelos de educação

Novos modelos de educação têm sido discutidos na sociedade, como escola em tempo integral, novo currículo, novas atividades e interdisciplinariedade, entre outros assuntos. É importante conhecer mais sobre essas propostas, além de saber as principais deficiências do modelo atual de ensino.

18. Trânsito nas metrópoles

Nas grandes cidades, a locomoção tem ficado cada vez mais difícil, e algumas alternativas têm sido discutidas, como aumento de ciclovias, uso de transporte público etc. Pesquise sobre os principais problemas e soluções debatidos e implantados nas Prefeituras das metrópoles brasileiras.

19. Liberdade de expressão da mídia

Os meios de comunicação são a principal fonte de informação para a sociedade. Por isso, deve-se analisar a responsabilidade que elas têm, já que liberdade de expressão é diferente de liberdade de imprensa. É importante discutir sobre a veracidade de informações transmitidas pelas mídias.

20. Uso de drogas pelos adolescentes

Sabemos que os jovens têm acesso às drogas, lícitas e ilícitas. Muitas vezes, o uso de entorpecentes começa de forma “recreativa” em festas e encontros. É importante discutir essa realidade e as problemáticas que isso causa, como dependência e relação com o tráfico, por exemplo.
Esperamos que a lista de assuntos sirva como uma fonte de estudos, pesquisas e práticas para todos aqueles que em 2016 prestarão o exame nacional! Desejamos uma boa preparação a todos e continue nos acompanhando para estar por dentro de todas as informações e dicas de conteúdo e estudo para o Enem 2016!

Fonte: https://www.infoenem.com.br/confira-os-20-possiveis-temas-da-redacao-do-enem-2016/
Acesso em: 24/11/2015

23 de novembro de 2015

SIGLAS E ABREVIATURAS

P.S.: Como Escrever Corretamente Siglas e Abreviaturas

Por Margarida Moraes
www.alunosonline.com.br
Em época de vestibulares, processos seletivos, concursos e afins, muitos estudantes ‘dão mais um gás’ na preparação, lendo e produzindo textos como treino. Procedimento muito adequado e importante, sem dúvida! E que suscita dúvidas, o que também é importante, principalmente se levar o aluno a procurar as respostas, é claro!
Muitos textos indicados para leitura pelos professores giram em torno de atualidades e acabam trazendo uma série de siglas e abreviaturas, grafadas de muitas maneiras: com letras maiúsculas, com minúsculas, com ambas, com ponto, sem ponto… E aí vem a pergunta: qual é a maneira correta?

Como faria Descartes, ou Jack (o estripador), vamos por partes: tratemos primeiramente das siglas. Para estas, observaremos as seguintes orientações:

-Use todas as letras maiúsculas:
  1. se a sigla tiver até três letras, como USP, CEF, PIS, ONU, OEA, PM;
  2. se todas as letras forem pronunciadas (com o nome de cada letra), como INSS, FGTS, BNDES, CNBB
-Com mais de três letras, formando sílabas: use só a inicial é maiúscula, como Unicamp, Embrapa, Unesco, Detran

Mais duas recomendações: em nenhum dos casos acima se emprega ponto e as siglas podem ser pluralizadas. No caso de plural, nada de imitar o caso genitivo da língua inglesa (não se lembra dele? É aquele caso que indica posse, no Inglês): não se usa apóstrofe, apenas o acréscimo da desinência ‘s’ de plural: PMs, DSTs, CDs, DVDs.

Agora, vejamos a questão das abreviações.

A abreviação, diferentemente da sigla, consiste em escrever de forma reduzida algumas palavras e expressões e encerrá-la com um ponto. Se a sílaba seguinte for iniciada por duas consoantes, ambas serão escritas e os acentos ou hífen da palavra original devem ser mantidos

Regra geral: escreva a primeira sílaba e a primeira letra da sílaba seguinte: tel. (telefone); cel. (celular); com. (comercial); séc. (século); pess. (pessoa); dec.-lei (decreto-lei).

E, como não poderia deixar de ser, lá vêm as exceções:
  • Algumas palavras são abreviadas por contração (supressão das letras do ‘meio’): Bel. (bacharel); cia. (companhia); Exa. (Excelência); Dr. (Doutor);
  • Algumas não seguem a regra e foram estabelecidas pelo uso:
    ap. ou apart. ou apto = apartamento
    cx. = caixa
    i.e. = isto é
    p.e. = por exemplo
    Q.G. = quartel-general
    S.O.S. = “Save Our Souls’’ ou Salve nossa alma, nos pedidos de socorro
Em tempo: o título Professor é abreviado seguindo-se a regra geral, portanto paramos no ‘f’ e encerramos com um ponto: Prof. e o feminino tem o acréscimo da desinência ‘a’: Profª. Pelo amor de todas as divindades, NÃO COLOQUE ‘O’ na abreviação de ‘professor’!!!

É claro que há muitas palavras que são empregadas na forma abreviada e, igualmente, há muitas exceções, o que me leva a lembrar a você, leitor ávido por conhecimentos, que o dicionário é um aliado imbatível no caso de dúvidas neste assunto. Você pode recorrer também ao VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), que tem uma versão online, no sítio da Academia Brasileira de Letras (www.academia.org.br).

Até a próxima!


Margarida Moraes é formada em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), onde também concluiu seu mestrado. Mais de 20 anos de experiência, corretora do nosso sistema de correção de redação e responsável pela resolução das apostila de Linguagens e Códigos do infoenem, a professora é colunista de gramática do nosso portal . Seus textos são publicados todos os domingos. Não perca!

Fonte: https://www.infoenem.com.br/p-s-sobre-siglas-e-abreviaturas/
Acesso em: 23/11/2015

CAFÉ COM LEITE?

Compreenda a Política do Café Com Leite

Por Matheus Andrietta
portaldoprofessor.mec.gov.br
Nesta semana publicamos, aqui no Portal infoEnem, artigo que trata da Proclamação da República no Brasil. Em seguida a este acontecimento temos o que chamamos de República Velha ou República Oligárquica, quando a Política do Café com Leite e a Política dos Governadores vigoraram no período entre 1889 e 1930. Este é o assunto que abordaremos hoje.
 
A Política do Café com Leite foi uma aliança entre os dois estados mais influentes do país na época: São Paulo, o polo da economia cafeeira, e Minas Gerais, onde estava concentrado o maior número de eleitores. Assim, a Presidência da República era revezada. Num mandato tínhamos um mineiro, no próximo, teríamos um paulista.
Isso acontecia através do apoio dos dois Estados para que os presidentes fossem eleitos.

A Política dos Governadores também foi ligada a esse sistema. Era uma aliança entre o Poder Executivo e os Governadores dos Estados. O Presidente dava total autonomia aos governadores, enquanto estes deveriam fazer a bancada de deputados federais aprovar todas as medidas propostas pelo Chefe do Executivo. Assim, o país ficou sob as medidas de São Paulo e Minas Gerais, que também comandavam as pequenas oligarquias dos outros Estados.

O primeiro presidente eleito foi o paulista Prudente de Morais, em 1894, seguido por Campos Sales, Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Venceslau Brás, Epitássio Pessoa, Artur Bernardes e, por último, o paulista Washington Luís, cujo mandato terminou em 1930.

Washington Luís deu fim a esse acordo político quando, no final de seu governo, ao invés de indicar o mineiro Antonio Carlos para o cargo, apoiou o também paulista Júlio Prestes, rompendo com a aliança. Antonio Carlos então alia-se ao governo do Rio Grande do Sul e da Paraíba para montar uma chapa de oposição nas eleições. Por meio de uma fraude, São Paulo vence. Entretanto, é organizado um movimento que deu origem a Revolução de 1930, que será o tema de nossos próximos estudos.

Até lá!

Fonte: https://www.infoenem.com.br/compreemda-a-politica-do-cafe-com-leite/
Acesso em: 23/11/2015 

19 de novembro de 2015

UM POUCO DE QUÍMICA

Diferença entre Número Atômico (Z) e Número de Massa (A)

Por Fernando Buglia
www.mundoeducacao.com
 Entender os detalhes e os cálculos que envolvem o conhecimento da estrutura atômica moderna é fundamental para qualquer estudante, principalmente para os vestibulandos. Afinal, essa área da química é amplamente explorada, não só pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), como também pelos vestibulares tradicionais que ainda restaram em vários cantos do país.
 
Pensando nisso, resolvemos trazer uma boa introdução sobre alguns conceitos básicos da estrutura atômica.

Primeiramente, é importante lembrar que, por meio dos métodos de mecânica quântica e ondulatória, muitos conceitos dos modelos atômicos surgidos anteriormente puderam ser corrigidos e/ou substituídos. Inclusive, já falamos sobre os diversos modelos atômicos que apareceram ao longo do tempo. Clique aqui e veja o artigo.

Entretanto, de maneira bastante simplificada e didática, podemos dizer que o átomo moderno é tomado com as seguintes características: Um núcleo (formado de prótons e nêutrons) e a eletrosfera (composta pelos elétrons).

Os prótons são partículas carregadas positivamente. Os nêutrons são partículas neutras. Já os elétrons são partículas de massa desprezível e carga negativa. O conjunto dos elétrons que orbitam em torno do núcleo constitui a eletrosfera.
Portanto, de forma resumida, teremos:
  • Núcleo: Prótons + Nêutrons
  • Eletrosfera: Elétrons
A ilustração abaixo deixa bem clara as divisões modelo citadas:
modelo_atomo

Número atômico (Z)

Constitui o número de prótons de um átomo. É dessa constatação que deriva um dos conceitos mais importantes da química: o elemento químico.
Elemento químico é o conjunto de átomos que apresenta o mesmo número atômico . Ou seja, mesmo número de prótons.
Exemplos: Carbono (C), Hidrogênio(H), Oxigênio (O), Sódio (Na)  etc.

Número de massa (A)

É a soma dos prótons e nêutrons do núcleo do átomo.
A= P + N
Agora que você já entendeu a diferença entre número atômico (Z) e Número de Massa, que tal tentar fazer um exercício bastante simples, só para fixar o que acabou de ler? Vamos lá?

Exercício de fixação

Sabendo que o número atômico do Cálcio (Ca) é 20, e seu número de massa é igual a 40, calcule seu número de nêutrons.
Resolução: Como A= n + p, então 40 = n + 20, logo n = 20. Portanto, o número de nêutrons é igual a 20.
Continue nos acompanhando que em breve vamos falar sobre íons (cátions e ânions) e de como funciona a representação dos elementos químicos.

Fonte: https://www.infoenem.com.br/diferenca-entre-numero-atomico-z-e-numero-de-massa-a/
Acesso em: 18/11/2015 

17 de novembro de 2015

CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS

Conheça e Entenda a Classificação dos Seres Vivos

Por Fernando Buglia
O planeta Terra possui uma infinidade de seres vivos. Como eles são o objeto de estudo da Biologia, classificar, ordenar e, principalmente, nomear, faz-se necessário para facilitar a compreensão dos mais diversos organismos. Esse ramo da Biologia é chamado de SISTEMÁTICA. Os seres vivos são classificados conforme a espécie a que pertencem.
Mas, afinal, o que define uma espécie?

Uma espécie nada mais é do que um conjunto de seres vivos semelhantes que se reproduzem e geram descendentes férteis.

O botânico Lineu, em meados do século XVII, foi responsável pelas bases do sistema de classificação utilizado nos dias de hoje. Nomear os seres vivos faz parte da Taxonomia, a qual compõe a sistemática. A maior contribuição de Lineu foi o sistema binomial de classificação, em que cada espécie é nomeada cientificamente e em latim, língua da intelectualidade da época em que Lineu realizou seus estudos. Com base no sistema binomial, o nome científico é composto de dois termos, sendo que o primeiro possui obrigatoriamente letra maiúscula e designa o gênero no qual o organismo está inserido, já o segundo termo tem obrigatoriamente letra minúscula. O conjunto do primeiro mais segundo termos constitui o nome da espécie. É importante destacar também que tal nome deve ser destacado de algum modo. Em sistemas eletrônicos é comum destacá-lo em itálico. Porém, em caso de escritas à mão, deve-se grifar os dois componentes do nome separadamente.

Exemplo:
Homo sapiens (gênero: Homo, espécie: Homo sapiens)
Homo sapiens (caso não seja possível o uso do itálico)

Dos reinos à espécie

As infinitas espécies são separadas em grupos maiores, os gêneros, que pertencem a uma família, que pertence a uma ordem, que pertence a uma classe, que pertence a um filo que, por sua vez, pertence a um reino, grupo mais vasto e que engloba todos os outros. Existem também os domínios, não muito cobrados em vestibulares e que englobam os reinos.
Fonte: slide player – google imagens
Fonte: slide player – google imagens

Uma técnica empregada para a memorização da ordem dos grupos taxonômicos é o esquema ReFiCOFaGE, em que cada inicial maiúscula corresponde a um grupo. É muito simples. Re = Reino, Fi= Filo, C=Classe e assim por diante.

Os Cinco Grandes Reinos

Reino Animal (Metazoa)

Envolve os organismos eucariontes (seres cujas células apresentam carioteca), são pluricelulares e HETERÓTROFOS (não produzem o próprio alimento, dependendo de outros seres vivos para a nutrição).

Reino Vegetal (Metaphyta ou Plantae)

É o reino das plantas. Cuidado, as algas NÃO pertencem a esse reino. Os seres do reino vegetal são eucariontes, pluricelulares e AUTÓTROFOS (produzem o próprio alimento). As células das plantas apresentam parede celular que possui celulose.

Reino Fungi

Trata-se do reino dos fungos, como cogumelo, orelha-de-pau, leveduras etc. São eucariontes e podem ser unicelulares ou pluricelulares. São HETERÓTROFOS e suas células têm parede celular que possui quitina.

Reino Protista (Protoctista)

Consiste no reino mais heterogêneo, englobando uma grande variedade de seres, com destaque para os protozoários e algas. Protozoários são unicelulares e heterótrofos, já as algas podem ser uni ou pluricelulares e são autótrofas. Algas e protozoários são eucariontes.

Reino Monera

É o reino que reune as bactérias e as arqueas. Bactérias e arqueas são seres microscópicos, unicelulares e procariontes (suas células não têm carioteca). Podem ser autótrofas ou heterótrofas. Bactérias apresentam parede celular de peptidoglicano (polímero constituído de carboidratos e aminoácidos), enquanto as arqueas não possuem essa substância em suas paredes celulares.

Domínio

Grupo taxonômico mais amplo e que envolve os reinos. Existem três domínios: Eukarya, Archea e Bacteria.
O domínio Eukarya contém todos os eucariontes, assim, engloba os reinos Animal, Vegetal, Fungi e Protista.
Os procariontes são divididos em dois domínios:
  • Bacteria: são as bactérias, possuem parede com peptidoglicano.
  • Archea: são as arqueas, sua parede celular não tem peptidoglicano.
Resumindo: Domínios > Reinos > Filos > Classes > Ordens > Famílias > Gêneros > Espécies.

É isso, nos vemos na próxima!

Fonte: https://www.infoenem.com.br/conheca-e-entenda-a-classificacao-dos-seres-vivos/
Acesso em: 17/11/2015 

16 de novembro de 2015

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL

Entenda os Motivos da Proclamação da República no Brasil

Por Matheus Andrietta
hilariogomes2008.blogspot.com
 Ontem comemoramos os 126 anos da república no Brasil. Assim sendo, optamos, no artigo hoje do Portal infoEnem, por falar um pouco sobre essa data tão importante da história do nosso país.
A proclamação da República Brasileira pode ser definida como um golpe político-militar, oficializado em 15 de novembro de 1889, no Rio de Janeiro, capital do Império do Brasil na época. Este levante destituiu o então imperador D. Pedro II de seu cargo, pondo fim a monarquia parlamentarista do Império e instituindo uma república presidencialista, cujo primeiro presidente foi o principal líder do movimento, Marechal Deodoro da Fonseca.

Embora tenha sido o único a obter sucesso, tivemos mais eventos de cunho republicano que ocorreram por aqui, como por exemplo a Confederação do Equador (1824) e também a Revolução Farroupilha (1839), que possuíam características claramente republicanas, sendo contra o regime absolutista comandado por D. Pedro nestes períodos.

Uma das razões que pode explicar o sucesso da última revolução é o fato de que o governo de D. Pedro II não possuía apoio em praticamente nenhum setor da sociedade naquela época.

No início da década de 1880, D. Pedro já havia perdido o apoio da igreja, no episódio que ficou conhecido como “questão religiosa”, em virtude de prisões e perseguições a bispos e integrantes da igreja que condenavam a prática da maçonaria, permitida durante o império.

O governo também já não contava mais ajuda dos militares, principalmente após a Guerra do Paraguai (1864-1870), na qual a base militar ganhou prestígio no ambiente social, fazendo com que parte de seus integrantes tivessem a ambição de adquirir importância política durante o período.

Em meados da década de 1880, o governo era sustentado principalmente pelos cafeicultores do vale do Paraíba, que eram grandes latifundiários e contavam com mão de obra escrava. Com a assinatura da Lei Áurea (1888), D. Pedro não só perde o único apoio que o mantinha no governo, mas também adquire novos opositores, os republicanos do treze de maio.

A soma de todos esses fatores garantiu o sucesso do golpe liderado por Marechal Deodoro, que mobilizou suas tropas, cercou os ministros imperiais e exigiu a deposição do rei. Em 15 de novembro daquele ano, o republicano José do Patrocínio oficializou a proclamação da República. Assim foi a instauração da república federativa do Brasil, que como deve saber, perdura até hoje.

Após a saída de Marechal Deodoro, teve início a época conhecida como “política do café com leite”.

Fonte: https://www.infoenem.com.br/entenda-os-motivos-da-proclamacao-da-republica-no-brasil/
Acesso em: 16/11/2015 


DÚVIDAS DA NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA

Existem ‘mais bem’ e ‘mais mal’?

Por Margarida Moraes
www.infoenem.com.br
Olá, caros leitores!
A partir da leitura do artigo da semana passada, alguns alunos me questionaram sobre essas expressões:
Não existe ‘mais bem’, é sempre ‘melhor’, não é?
Bem… não exatamente. É fato que quando estabelecemos a relação de comparação com os adjetivos bom e mau, devemos usar as formas sintéticas melhor e pior, assim:

-Esta série é boa, é melhor que a anterior.

Ou
-Este show está ruim, está pior que o do ano passado.

Coincidentemente, as formas comparativas dos advérbios bem e mal são, também, melhor e pior, como vemos nas frases abaixo:

-Eu fui bem nas provas, mas meus concorrentes foram melhor.

Ou
-Ele foi mal nas provas, mas seus concorrentes foram pior.

Nessas duas frases bem e mal funcionam como advérbios de modo e têm uma forma sintética de comparação na segunda oração.

As coisas mudam quando temos uma estrutura composta por um verbo no particípio (lembram-se? Particípio é a forma nominal dos verbos, terminado em –ado e –ido, nos casos de verbos regulares, como cantado, vendido, partido, que podem funcionar como adjetivos).

Essas formas podem ser modificadas pelos advérbios bem e mal, como em bem-vestido, mal-humorado, bem-educado, mal redigido (às vezes com hífen quando funciona como adjetivo, às vezes sem, quando funciona como verbo).

Vejamos:

-Aquela redação foi mal redigida.
-Nessa frase, mal funciona como advérbio de modo, modificando o verbo redigida.
Tudo bem até aqui?

Agora vamos estabelecer uma comparação entre os modos. Para facilitar a visualização, vou lançar mão de ferramentas da Matemática (lembram-se do trabalho com expressões?):

-Aquela redação foi (mal redigida).

(mal redigida) tornou-se um conjunto só, expressando o modo como a redação foi feita. Agora, vamos comparar esse “conjunto”, com outra redação:
-Aquela redação foi mais (mal redigida) do que esta.

Nesse caso, temos o advérbio mais intensificando a ideia do conjunto ‘mal redigida’. É diferente de termos simplesmente ‘mais mal’ = ‘pior’.

Resumindo: se tivermos estruturas com particípio, usaremos “mais bem” + particípio ou “mais mal”+ particípio. Se a comparação for apenas entre ‘bem’ ou ‘mal’, usaremos as formas sintéticas ‘melhor’ ou ‘pior’. Vejam mais exemplos:

-Este quadro está mais bem pintado do que aquele.
-Meu irmão é mais bem-humorado do que eu.

Mas,

-Ele fala bem, fala melhor do que escreve.
-Ele representa mal, atua pior do que o outro ator.
É isso! Até a próxima semana!


Margarida Moraes é formada em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), onde também concluiu seu mestrado. Além dos mais de 20 anos de experiência, corretora do nosso sistema de correção de redação e responsável pela resolução das apostila de Linguagens e Códigos do infoenem, a professora também é colunista de gramática do nosso portal. Seus textos são publicados todos os domingos. Não perca!

Fonte: https://www.infoenem.com.br/existem-mais-bem-e-mais-mal/
Acesso em 16/11/2015 


13 de novembro de 2015

SiSU - O QUE É? COMO FUNCIONA?

Afinal, o Que É e Como Funciona Esse Tal de Sisu?

Por Matheus Andrietta
www.infoenem.com.br
Após a passagem das provas do Enem e do bombardeio de informações a respeito de gabaritos, notas e resultado, o assunto que começa a ganhar corpo entre o milhões de cadidatos que prestaram as provas, seja nas redes sociais ou em outros meios, é o tal do Sisu.
Afinal, para que serve e como funciona? A resposta para estas duas perguntas você acompanha nos parágrafos abaixo.

Criado em 2009, o Sistema de Seleção consiste numa plataforma virtual que utiliza as notas do Enem para classificar estudantes em universidades públicas (federais e estaduais) e também em institutos federais de educação tecnológica.

Consiste num dos principais programas do governo que se baseia nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio. Foi através de seu lançamento, a 6 anos atrás, que o Enem ganhou a importância e o interesse dos estudantes, diferentemente do que ocorria nas suas primeiras edições, desde 1998.

Com relação ao seu processo seletivo em si, o Sisu abre inscrições duas vezes por ano, normalmente nos meses de janeiro e junho/julho. O período para os candidatos se cadastrarem fica aberto por um período que normalmente varia de 3 a 7 dias, dependendo da edição.

Durante o prazo de inscrições, que ocorre no site oficial (sisu.mec.gov.br), os candidatos devem entrar com o número de inscrição e senha da edição do ano anterior do Enem. Cada um pode se candidatar a até duas opções de curso, por ordem de prefência.
Todas as noites, o sistema irá atualizar as notas de corte e classificação parcial dos candidatos para cada opção escolhida. Com base nestas informações, os estudantes poderão alterar suas inscrições quantas vezes quiserem, sendo válidas os últimos registros.

Após o encerramento das inscrições, o Sisu libera uma chamada única, com a lista de aprovados em cada curso das instituições participantes, com prazo de matrícula pré-determinado no cronograma do sistema.

O último evento do Sisu é a formação e convocação da lista de espera. Haverá um prazo específico para confirmação de interesse online em participar da lista, para os estudantes não aprovados. Posteriormente, as universidades/institutos com vagas remanescentes farão as possíveis chamadas de acordo com sua necessidade, com divulgação em seus próprios sites na internet.

O Sisu 2016, que usará as notas do último Enem, ainda não teve seu calendário oficial publicado, porém, como afirmamos anteriormente, deve acontecer na segunda quinzena de janeiro.

Fonte: https://www.infoenem.com.br/afinal-o-que-e-e-como-funciona-esse-tal-de-sisu/
Acesso em: 13/11/2015 

12 de novembro de 2015

VESTIBULAR 2016.1 - UECE

quixeramobimagora.blogspot.com

O cartão de informação da 1ª fase do Vestibular 2016.1 da Universidade Estadual do Ceará - UECE já pode ser consultado, através do http://gemeos2.uece.br/cev/vest/vest20161/v161_cartao1f1-consulta-ped.php.

Para acessar, é necessário ter o número do pedido e a senha.

Além das informações como data, horário, local e endereço, o cartão traz avisos importantes e instruções para a realização da prova.

REDAÇÃO PARA O ENEM

Redação no Enem: Cuidados com a 2ª Competência

Por Camila Dalla Pozza
 
noticias.universia.com.br
“Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa”.
Esse é o descritor da segunda competência que avalia as redações escritas pelos candidatos ao ENEM, um longo descritor, diga-se de passagem, que pode ser dividido em três partes:
  1. compreender a proposta de redação
  2. aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema
  3. dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa
A primeira parte, “compreender a proposta de redação”, diz respeito ao fato de toda a prova de redação ser uma prova de leitura e escrita e não só de escrita, já que o candidato deve entender o tema e seu comando e o recorte temático proposto pela coletânea de textos motivadores. Trata-se do primeiro passo para escrever um texto autônomo e autoral.

A segunda parte, por sua vez, trata-se da aplicação de conceitos de várias áreas do conhecimento a fim de desenvolver o tema, isto é, o candidato deve relacionar o tema com áreas como sociologia, história, biologia, filosofia, literatura, economia, política etc, mas desde que essa relação seja plausível.

Não adianta relacionar o tema a uma determinada área de conhecimento ou a um determinado autor apenas para cumprir com parte da segunda competência se essa relação não for pertinente e possível. Além disso, o candidato ao ENEM, neste momento, deve fugir dos clichês e dos sensos comuns, já que muitos, apenas para pontuar nesse descritor, acabam “apelando” para o capitalismo, globalização, mídia, propaganda dentre outros “conhecidos vilões” para qualquer tema.

Há candidatos que se apegam tanto a uma determinada área de conhecimento ou a determinada citação de um autor específico que recorre a isso em todas as propostas de redação, independentemente do tema, dando a ideia de que deseja “forçar” uma teia de relações. Citações como a de Milton Santos – “a globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades” – circula em inúmeras dissertações-argumentativas mesmo que o tema não tenha nada ou muito a ver com globalização.

Já a terceira e última parte da segunda competência diz respeito à obediência e ao cumprimento do tipo textual dissertativo-argumentativo, sobre o qual já escrevemos vários textos.

A publicação de hoje teve como objetivo alertar os candidatos ao ENEM para o detalhe da segunda parte do descritor da segunda competência avaliativa da redação.

Até mais!


*CAMILA DALLA POZZA PEREIRA é graduada e mestranda em Letras/Português pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Atualmente trabalha na área da Educação exercendo funções relacionadas ao ensino de Língua Portuguesa, Literatura e Redação. Foi corretora de redação em importantes universidades públicas. Além disso, também participou de avaliações e produções de vários materiais didáticos, inclusive prestando serviço ao Ministério da Educação (MEC).
 **Camila é colunista semanal sobre redação do nosso portal. Seus textos são publicados todas as quintas! Também é uma das professoras do Programa de Correção de Redação do infoEnem.

Fonte: https://www.infoenem.com.br/redacao-no-enem-cuidados-com-a-2a-competencia/
Acesso em: 12/11/2015